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SECOS & MOLHADOS

Publicado em: 25 de Março de 2020, Darlene Silveira

Em agosto de 1973, um disco voador pousou no Brasil. Foi essa a sensação de muitos ao ver a capa de "Secos e Molhados", LP de estreia do grupo paulistano.

Ney Matogrosso, João Ricardo e Gerson Conrad marcaram a música brasileira com o grupo Secos & Molhados e seu disco homônimo.

A Continental não acreditava no disco e havia prensado apenas 1500 cópias. Acabou vendendo 300 mil em três meses. A demanda foi tão grande que, no final de 1973, a gravadora ficou sem vinil para fabricar os discos

É difícil explicar o fenômeno dos Secos e Molhados, mas existem alguns fatores que contribuíram para o sucesso do disco. Para começar, a capa era das mais estranhas e imaginativas.

Musicalmente, o LP tinha atrativos para todos os gostos: fãs da MPB poderiam apreciar os violões delicados e as letras tiradas de poemas de Vinicius de Moraes, Cassiano Ricardo e Manuel Bandeira; roqueiros curtiriam as guitarras distorcidas de John Flavin em "O vira" e o baixão marcante do argentino Willy Verdaguer, que abria "Sangue latino". Havia até mesmo pitadas de jazz, como na introdução de piano de "Primavera nos dentes", tocada por Zé

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